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Este museu, localizado num dos vértices do Paseo del Arte, alberga uma importante coleção de arte moderna e contemporânea (principalmente espanhola) de reconhecido valor internacional. O museu reúne obras de Salvador Dalí, Juan Miró e Juan Gris, além do quadro Guernica, considerado a obra mais importante do génio da pintura Pablo Picasso, que recorda a dor das vítimas do bombardeamento da localidade que lhe dá o nome, no dia 27 de abril de 1937, durante a guerra civil espanhola.
Outras obras destacadas da coleção do museu são Un mundo (Um mundo), de Ángeles Santos, El gran masturbador (O grande masturbador), de Salvador Dalí, La verbena (A verbena), de Maruja Mallo e Caracol, mujer, flor y estrella (Caracol, mulher, flor e estrela), de Joan Miró.
A coleção do Reina Sofía inclui também obras destacadas de outros artistas espanhóis, como Antoni Tàpies, Eduardo Chillida e Jorge Oteiza, e dos pintores estrangeiros Louise Bourgeois, Lucio Fontana, Francis Bacon e Richard Serra, além de obras de coletivos de artistas, como o grupo espanhol “El Paso” (Antonio Saura e Manolo Millares), do novo realismo francês (Yves Klein), do neoconcretismo brasileiro (Lygia Clark), da arte povera italiana (Michelangelo Pistoletto) e da arte contestatária LGTB da América Latina (Pedro Lemebel).
O edifício
O Museu Reina Sofía ocupa um edifício de estilo neoclássico situado em Atocha, usado como centro hospitalar (Hospital San Carlos) desde o século XVI, quando Felipe II decidiu centralizar nele todos os hospitais dispersos na Corte. No século XVIII, Carlos III ampliou as instalações, dando lugar ao atual edifício, para o que contou com arquitetos José de Hermosilla e, sobretudo, Francisco Sabatini.
O edifício sofreu várias modificações e ampliações até ao encerramento do hospital, em 1965. Declarado monumento histórico-artístico em 1977, as obras de restauro iniciaram-se em 1980, e em 1986 inaugurou-se o Centro de Arte Reina Sofía, utilizando os pisos 1 e 2 para as exposições temporárias. As últimas obras de modificação do edifício datam de 1988, com a criação das três torres de elevadores em vidro e aço, desenhadas pelo arquiteto britânico Ian Ritchie.
No dia 10 de setembro de 1992 inaugurou-se a coleção permanente do museu.
A ampliação do museu levou-se a cabo entre 2001 e 2005, sob a direção do arquiteto Jean Nouvel, passando o centro a contar com mais espaço expositivo, uma biblioteca e um auditório.
O museu conta com outras duas sedes em Madrid, no Palácio de Velázquez e no Palácio de Cristal, ambos edifícios situados no Parque de El Retiro, que acolhem exposições temporárias e instalações artísticas especialmente concebidas para estes espaços.