O fotógrafo Sebastião Salgado é o autor desta mostra em que nos dá a conhecer a beleza natural e nos alerta para a fragilidade do principal ecossistema do planeta. Este projeto, que já cativou mais de 1,4 milhões de visitantes em todo o mundo, captura a grandeza da natureza e a sua relação com doze comunidades indígenas em áreas remotas da selva tropical. A exposição estará patente ao público de 13 de setembro até 21 de janeiro de 2024, na sala de exposições do espaço Fernán Gómez Centro Cultural de la Villa.
Esta mostra preenche um espaço expositivo de 1000 m2 em que o conhecido fotógrafo brasileiro, Prémio Príncipe das Astúrias 1998, apresenta uma experiência multissensorial que permite ao público conhecer de perto a exuberância e os sons dos bosques tropicais, através de mais de 200 fotografias de grande formato, sete documentários e uma banda sonora especialmente composta para esta mostra pelo músico Jean-Michel Jarre.
Desenhada e comissariada por Lélia Wanick Salgado, Amazônia é o fruto de sete anos de convivência do fotógrafo com doze comunidades indígenas, uma autêntica experiência imersiva e multissensorial, que permite aos visitantes mergulhar no coração da selva, através da atmosfera criada pelos sons naturais do Amazonas, captados pelo Museu Etnográfico de Genebra.
Sebastião Salgado é um fotógrafo especializado na fotografia socio-documental e em fotojornalismo, nascido em Aimorés, no Brasil, em 1944, que tem dedicado uma grande parte da sua trajetória profissional a imortalizar os bosques e os diferentes ecossistemas do nosso planeta, para o que tem viajado por mais de 100 países, trabalhando em diversos projetos de fotografia documental. Salgado é também conhecido pelas suas séries fotográficas sobre a pobreza do terceiro mundo.
Galardoado com o prémio W. Eugene Smith de Fotografia Humanitária em 1982 e com o Prémio internacional da Fundação Hasselblad em 1989, Sebastião Salgado é cofundador, junto com a sua esposa Lélia Wanick, do Instituto Terra, uma entidade dedicada a reflorestar espaços naturais, que já recuperou mais de 297 espécies de árvores nativas.
Duração aproximada: 60 minutos
Idade recomendada: para todos os públicos
Espaço acessível para pessoas com mobilidade reduzida
Créditos das imagens:
- © Sebastião Salgado. Yanomami shaman interagindo com os espíritos antes de subir ao Pico da Neblina. Estado do Amazonas, Brasil, 2014
- © Sebastião Salgado. Monte Roraima. Estado de Roraima, Brasil, 2018
- © Sebastião Salgado. Rui e arquipélago de Mariuá. Rio Negro. Estado do Amazonas, Brasil, 2019